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Os implantes dentários são excelentes formas de repor dentes perdidos, servindo de base para coroas e também para próteses (dentaduras).

Com a evolução da Odontologia, os implantes dentários ganharam diferentes tamanhos e hoje temos à disposição implantes de titânio, já consagrados pela ciência e também implantes de cerâmica.

Existem muitos mitos que circundam os implantes dentários e para que você se informe melhor sobre o assunto, vamos descrever os mitos sobre implantes dentários. Confira!

1 – Qualquer pessoa pode fazer cirurgia de implante dentário – Mito

A cirurgia de implante dentário é uma cirurgia bucal e deve ser bem planejada. Ou seja, é necessário primeiramente avaliar o paciente, para saber se não há alguma contraindicação de colocação de implante.

Há algumas situações que contraindicam a colocação de um implante, sendo algumas dessas condições temporárias.

Portanto, a primeira coisa a se fazer é agendar uma consulta com um implantodontista, para que o profissional avalie sua cavidade bucal e note se há alguma contraindicação para a colocação de um implante dentário.

Dessa forma, além da análise da cavidade bucal, são também feitas perguntas sobre a saúde geral do paciente e solicitados exames. Os exames, dependendo do caso, podem ser exames de sangue e exames de imagem.

Tudo isso é muito importante para o bom planejamento do caso, que é sempre individualizado.

2 – Cirurgia de implante dói muito – Mito

Quando bem planejada, uma cirurgia de implante não dói muito. De fato, essa cirurgia dói menos que muita extração de siso, por exemplo.

Além disso, o implantodontista prescreve medicações analgésicas e anti-inflamatórias para o paciente tomar após a cirurgia, o que reduz bastante a inflamação e a dor.

É importante também o paciente seguir as recomendações pós-cirúrgicas passadas pelo implantodontista, relacionadas à alimentação e repouso adequados.

3 – A cicatrização do implante demora demais – Mito

Isso só acontece quando a cirurgia de implante não é corretamente indicada e um paciente com alguma condição sistêmica que pode dificultar a cicatrização recebe um implante.

Um bom exemplo disso são pacientes diabéticos descompensados. Para o paciente com diabetes poder se submeter a uma cirurgia de implante, sua doença deve estar muito bem controlada.

De fato, pacientes diabéticos bem compensados não apresentam contraindicação.

Por isso, nesses casos, o implantodontista solicita exames prévios, que mostram como está a saúde do paciente, para só então decidir se é um momento ideal para fazer a cirurgia ou não.

Outra informação importante é que hoje existem técnicas que facilitam a cicatrização, melhorando o pós-opearatório. É o caso da L-PRF, ou seja, a fibrina rica em plaquetas e leucócitos, que é uma técnica utilizada em modernas clínicas odontológicas.

Nessa técnica, o sangue do próprio paciente é retirado e centrifugado. Então, obtém-se leucócitos e fibrina do sangue, que são necessários para que haja melhora do processo cicatricial, uma vez que também estimulam células-tronco na região que cicatriza.

Com essa técnica, a cicatrização ocorre de forma mais tranquila e com menos dor ao paciente.

4 – Implante só serve para colocar dentadura – Mito

Existem muitas situações clínicas nas quais os implantes têm indicação, não somente quando o paciente já perdeu todos os dentes.

Se você perdeu um único elemento dentário, pode repor com um implante, bem como se perdeu vários, pode repor com uma prótese suportada por implantes.

5 – Quem fuma não pode colocar implante – Mito

O fumo não traz nenhum benefício para a saúde geral, menos ainda para saúde bucal.

Quem fuma tem que estar ciente que existe maior risco de complicações após uma cirurgia de implante. Inclusive, a literatura mostra que fumantes têm risco aumentado de perda do implante, ou seja, de insucesso.

Recomenda-se que o paciente não fume no dia da cirurgia de implante e durante os próximos 3 dias após.

6 – Existe rejeição do implante – Mito

Quando a colocação de um implante não é bem-sucedida não é devido à rejeição. Os implantes são feitos de material biocompatível, ou seja, o organismo não rejeita os implantes.

Isso geralmente ocorre é quando os implantes não são bem indicados, sobretudo quando se faz implantes em pacientes cuja a higiene oral não é adequada e há presença de doença periodontal ativa.

Nesses casos, ocorre uma inflamação ao redor do implante, da mesma maneira que houve inflamação ao redor das raízes e levou aquele paciente a perder os dentes.

Portanto, é necessário não ter nenhuma doença ativa na cavidade bucal, antes da colocação de implantes.

7 – Não precisa mais ficar esperando o implante cicatrizar, já que existe a carga imediata – Mito

A técnica descrita como carga imediata é aquela na qual é colocada uma prótese provisória imediatamente após a colocação do implante. Não é para todos os casos. Quando se opta por essa técnica, deve-se fazer um correto planejamento e o paciente deve ter em mente que depois ele precisará trocar a prótese provisória pela prótese definitiva.