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Sempre que se fala de implantes dentários, logo vem a dúvida: implante dentário em diabéticos é possível? Afinal, pacientes diabéticos podem receber implantes dentários?

Se você tem dúvidas sobre esse assunto, vamos tirar todas as suas dúvidas e deixar claro se quem tem diabetes pode ou não pode receber implantes dentários. Confira!

O que é diabetes?

Diabetes é uma doença que pode ser dividida em dois tipos principais: diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, em que células do sistema imunológico atacam as células do pâncreas que produz insulina.

Assim, no paciente diabético tipo 1, é necessária a aplicação diária de insulina. Sem a insulina, a glicose no sangue não consegue entrar para dentro das células e o indivíduo não consegue permanecer vivo durante muito tempo.

Já no diabetes tipo 2, há alta resistência insulínica. Ou seja, o pâncreas do paciente diabético tipo 2 produz insulina, mas ela não é bem aproveitada pelo seu organismo. Com isso, a glicose no sangue também fica elevada.

De maneira geral, tanto pacientes com diabetes tipo 1 quanto diabetes tipo 2 precisam fazer controle frequente da glicemia, que é a glicose no sangue. Além disso, precisam ter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas.

No caso do diabético tipo 1, é mandatório a aplicação diária de insulina, em variadas doses, conforme seu organismo e também sua alimentação. Já no diabetes tipo 2, a doença pode ser controlada com alimentação correta, atividade física e medicações orais.

Em alguns casos, quando o paciente com diabetes tipo 2 não tem um bom controle da doença, acaba também sendo necessária a aplicação de insulina.

Implante dentário em diabéticos é possível?

Agora que você já sabe o que é diabetes, vem a pergunta: implante dentário em diabéticos é possível?

A resposta para essa pergunta é sim! É possível! Pacientes diabéticos podem, sim, receberem implantes dentários.

Porém, alguns cuidados são importantes e fundamentais, para que o paciente diabético possa receber o implante dentário, sem complicações nem antes, nem durante, menos ainda depois da colocação do implante.

Vamos explicar quais são esses cuidados que o paciente diabético deve ter, bem como quais os cuidados o cirurgião-dentista tomará ao lidar com pacientes diabéticos candidatos a colocação de implantes odontológicos.

Cuidados com paciente diabético

Primeiramente, é fundamental que durante a anamnese, ou seja, quando o cirurgião-dentista faz perguntas a você, que você diga que é diabético.

Afinal, o cirurgião-dentista é o profissional que cuidará de sua saúde bucal e o diabetes pode ser um fator complicador em determinados procedimentos, caso o controle da doença não esteja ideal.

Por isso, a primeira dica é não esconda do seu dentista que você tem diabetes.

Cuidados pré-operatórios com pacientes diabéticos

Para ser submetido à colocação de implantes dentários, é essencial que o diabetes do paciente esteja bem controlado. Assim, o cirurgião-dentista poderá solicitar uma avaliação do endocrinologista, que é o médico responsável por cuidar do paciente com diabetes.

Porém, o cirurgião-dentista também pode avaliar a saúde geral do paciente com alguns exames de sangue importantes. No caso do paciente diabético, o principal exame que estabelece quão bem controlada está a doença chama-se hemoglobina glicada.

A hemoglobina glicada é um exame de sangue que estabelece um valor que representa a média das glicemias dos últimos 90 dias. Em pacientes bem controlados, esse valor apresenta-se igual ou inferior a 7. Portanto, quanto mais alta a hemoglobina glicada apresentar-se, pior é o controle do diabetes daquele paciente.

Exames de glicemia em jejum também podem ser solicitados pelo cirurgião-dentista, embora forneçam bem pouca informação sobre o controle real da doença pelo paciente nos últimos 90 dias. O ideal é basear-se nos valores de hemoglobina glicada.

Avaliar se o paciente diabético está com a doença bem controlada é essencial para o cirurgião-dentista que instalará os implantes odontológicos. Isso porque cirurgias realizadas em pacientes diabéticos com a doença descontrolada tendem a terem problemas na integração do implante ao osso.

Pacientes com diabetes descontrolados têm maior tendência a terem doença periodontal. Dessa forma, uma criteriosa avaliação periodontal é sempre fundamental em todos os pacientes como avaliação pré-cirúrgica, incluindo pacientes com diabetes.

A antibioticoterapia profilática também é indicada para pacientes com diabetes a serem submetidos a cirurgias de implantes, pelo risco mais elevado de infecção.

No dia da cirurgia

Para o paciente que foi triado e cuja indicação da colocação de implantes é feita, o ideal é que esse paciente não compareça ao consultório em jejum.

Isso porque, em pacientes diabéticos, o período mais longo de jejum poderá resultar em queda de glicemia, um quadro denominado hipoglicemia. Assim, é importante que o paciente seja orientado a alimentar-se corretamente e tomar suas medicações no dia da cirurgia.

Antes do início da cirurgia, é essencial realizar uma medida de glicemia, para certificar-se que a glicemia está em níveis ideais para iniciar a cirurgia.

Após a cirurgia

As recomendações pós-operatórias de todos os pacientes também servem para os pacientes com diabetes. Ou seja, é fundamental repouso no primeiro dia e também tomar as medicações prescritas pelo cirurgião-dentista de forma correta.

Diabéticos podem ter maior dificuldade de cicatrização, principalmente se a doença não estiver bem controlada. Por isso, qualquer evento não-esperado no pós-operatório, tais como sangramento excessivo e dor excessiva, por exemplo, deverá ser comunicado imediatamente ao cirurgião-dentista.

A higiene bucal também é essencial para evitar complicações. A osteointegração do implante, ou seja, quando o implante está totalmente aderido ao osso, pode demorar um pouco mais em pacientes diabéticos, sobretudo quando a doença não está perfeitamente controlada.

Daí a importância do acompanhamento pós-cirúrgico pelo cirurgião-dentista. Dessa forma, o paciente diabético não deve faltar às consultas pós-operatórias de acompanhamento. Nessas consultas, o acompanhamento também se dá por radiografias panorâmicas e tomografias, para verificar como está a osteointegração.

A colocação de prótese sobre implante, seja essa prótese uma coroa individual, uma prótese fixa ou então uma overdenture ou protocolo, dependerá da osteointegração dos implantes.

Conforme já esclarecemos, a osteointegração em pacientes diabéticos poderá demorar mais do que em paciente sem a doença, sobretudo se a doença não estiver bem controlada.

Com todas essas informações, fica mais fácil entender que pacientes diabéticos podem receber implantes, desde que todos os cuidados sejam respeitados.

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